Muitas vezes colocado em segundo plano na disputa pelo título da temporada 2008 da MotoGP, o espanhol Dani Pedrosa acabou com a desconfiança no Grande Prêmio da Espanha. Na segunda prova da temporada, disputada neste domingo em Jerez de la Frontera, o atual vice-campeão mundial esteve impecável e liderou de ponta a ponta, seguido no pódio de Valentino Rossi e Jorge Lorenzo.
Largando na segunda posição, Pedrosa ultrapassou o pole position Lorenzo já na primeira curva e não lutou contra ameaças significativas em nenhum momento da corrida. O único momento em que pôde se assustar foi na sexta volta, quando o bom rendimento de Rossi diminuía sua vantagem de dois segundos.
Contudo, Pedrosa contou com a pressão de Lorenzo em cima do italiano para voltar a abrir nos giros anteriores, o que lhe proporcionou uma diferença tranqüila na ponta da corrida realizada diante de seus compatriotas.
O segundo colocado foi Rossi, que, se na largada caiu da quinta para a sexta posição, durante a prova conseguiu se recuperar. Já nas primeiras três voltas, o italiano pôde avançar quatro posições, ultrapassando Colin Edwards, Nicky Hayden e Jorge Lorenzo e se aproveitando de um erro de Casey Stoner.
O australiano, que impôs grande início saindo do sétimo para o terceiro lugar, perdeu a frente de sua Ducati e passeou na brita, caindo para o longínquo 17º posto. Obrigado a realizar corrida de recuperação, Stoner já estava em 11º na oitava volta, ultrapassando os pilotos que contam com equipes inferiores.
Porém, nova saída de pista na 22ª volta o impediu de galgar mais postos, recebendo a bandeirada realmente no 11º posto. Ao chegar apenas aos 30 pontos na classificação do Mundial, Stoner lamenta a perda provisória do domínio exercido na primeira corrida do ano, no Catar. Ele é apenas o quarto colocado.
O pole Lorenzo, por sua vez, ocupava a terceira posição e ainda tentou exercer uma pressão sobre Rossi, o que ajudou Pedrosa a abrir vantagem na ponta. Porém, um pequeno erro na sexta volta proporcionou mais tranqüilidade ao companheiro de equipe.
Sem atingir o mesmo desempenho das primeiras voltas, o italiano não pôde ameaçar Pedrosa, mas pôde se dar por satisfeito ao se recuperar na classificação geral. Agora, o pentacampeão da categoria ocupa a terceira posição com 31 pontos, dez a menos que o novo líder, Pedrosa.
Já Lorenzo, de quem se esperava mais que o terceiro lugar, chegou a ter motivos para se preocupar com a ameaça chamada Hayden. Contudo, as tentativas do norte-americano não se concretizaram em ultrapassagem, terminando em quarto. Com o resultado o estreante espanhol, dono de 36 pontos, mantém a vice-liderança do Mundial.
Confira o resultado final da etapa da Espanha na MotoGP:
1º - Daniel Pedrosa (ESP/Repsol Honda): 45min35s121
2º - Valentino Rossi (ITA/Fiat Yamaha): + 2.883
3º - Jorge Lorenzo (ESP/Fiat Yamaha): + 4.339
4º - Nicky Hayden (EUA/Repsol Honda): + 10.142
5º - Loris Capirossi (ITA/Suzuki): + 27.524
6º - James Toseland (ING/Tech 3 Yamaha): + 27.808
7º - John Hopkins (EUA/Kawasaki): + 28.296
8º - Andrea Dovizioso (ITA/JiR Team Scot): + 28.449
9º - Shinya Nakano (JAP/Honda Gresini): + 32.569
10 º - Chris Vermeulen (AUS/Suzuki): + 35.091
11º - Casey Stoner (AUS/Ducati Marlboro): + 42.223
12º - Marco Melandri (ITA/Ducati Marlboro): + 44.498
13º - Anthony West (AUS/Kawasaki): + 45.807
14º - Alex de Angelis (SMR/Jir Team Scot): + 45.871
15º - Toni Elias (ESP/Ducati D¿Antin): + 1:09.558
16º - Sylvain Guintoli (FRA/Ducati D¿Antin): + 1:14.442
Não terminaram:
Colin Edwards (EUA/Yamaha Tech 3)
Randy de Puniet (FRA/Honda LCR)
Boa notícia para os aficionados por motos italianas. Motivada por um mercado em pleno crescimento, a tradicional fábrica Bimota está de malas prontas para desembarcar no Brasil, ou melhor, já desembarcou.
A operação está a cargo da Perfect Motors, dos empresários Marcos Caruso e Carlos Ludman, que informaram a chegada de quatro modelos ao mercado brasileiro, entre os quais a DB5, DB6, DB7 e a recém-lançada Tesi 3D.
Segundo os representantes da importadora, os modelos terão preço a partir de R$ 90 mil com previsão de vendas bastante otimista até o final do ano. “Nosso foco é atingir um público bastante específico. Com isso acreditamos vender algo em torno de 24 unidades até o final deste ano”, informa Caruso. “A idéia é caminhar passo a passo nesse primeiro momento, até para podermos sentir o mercado”, completa Ludman.
A intenção da Perfect Motors é contar com revendas nas principais regiões do país. “Nossa idéia é começar por São Paulo e expandir para o Brasil inteiro. Já iniciamos o estudo para a implantação de pontos de venda Bimota também no interior paulista e algumas das principais capitais já nos próximos anos”, diz Ludman.
Em um mercado que movimenta mais de 1,5 milhão de motocicletas, pode parecer pouco a previsão dada pelo importador em comercializar as 24 unidades até o final deste ano, no entanto, mero engano. Para comprovar, os empresários apresentam dados de mercado da marca na Europa.
“Até mesmo na Itália, terra de origem da montadora, a Bimota é tida como uma das mais exclusivas existentes. Basta dizer que a produção anual por lá é limitada a cerca de 600 unidades. Ou seja, a fabricação é artesanal para o mundo inteiro, são verdadeiras obras-de-arte da engenharia”, completa Ludman.
Se alguém ainda duvida que a marca veio para ficar, é melhor mudar de opinião. Prova disso é o investimento agressivo que está sendo realizado na capacitação técnica de seu pessoal. Nas próximas semanas uma equipe da Bimota Brasil viajará para a Itália, onde terá aulas diárias de mecânica na sede da empresa, na cidade italiana de Rimini.
Por lá irão aprender em detalhes todo o funcionamento dos componentes das motos que serão importadas para o Brasil. O objetivo é um só: oferecer qualidade na assistência técnica para os clientes brasileiros. “Até mesmo o ferramental foi importado e será específico para ser usado nos modelos da Bimota”, comenta Ludman.
Tradição com exclusividade
Nascida no início dos anos de 1970 pelas mãos de Signor Bianchi, Giuseppe Mori e Massimo Tamburini, três italianos apaixonados por motocicletas, a Bimota é hoje um dos ícones do motociclismo mundial, apesar de sua pouca idade. O nome Bimota, inclusive, surgiu em razão dos sobrenomes dos três sócios.
O primeiro modelo da montadora foi a Honda-Bimota HB1, fabricada artesanalmente em 1973, que utilizava o mesmo motor das antigas CB 750. Apesar do sucesso do modelo, a marca ganhou reconhecimento apenas a partir de 1975, quando o piloto Johnny Cecotto venceu o Campeonato Mundial de 350cc com uma Bimota-Yamaha. Em 1976, a fábrica italiana voltou a vencer os mundiais de 250 e 350cc com motores Harley-Davidson e consolidou de vez seu nome no mercado mundial.
Atualmente é tida por fabricar modelos únicos para clientes exclusivos. Os donos de modelos Bimota costumam dizer que no mercado mundial a marca está para as motos assim como a Ferrari está para os carros. Não por menos. Até mesmo na Europa andar com um modelo da fábrica de Rimini é algo para poucos e “sortudos” endinheirados. A concorrência dos modelos premium no Brasil que se cuide.
Após testar a moto do campeão da MotoGP, Casey Stoner, no ano passado, o heptacampeão da Fórmula 1 Michael Schumacher provou que ele pode ser tão veloz em duas rodas como era em quatro. Em uma prova de motociclismo, disputada na última quinta-feira no circuito húngaro de Pannonia-Ring, o alemão terminou na terceira colocação.
Apesar de a maioria das 27 motos serem pilotadas por amadores, Schumacher competiu com o campeão da categoria Superbike em 2007, Martin Bauer, e o também piloto da categoria Andy Meklau.
Schumacher, que usou um macacão laranja e um capacete preto, chegou a Pannonia-Ring, na última quarta-feira. Após rápidas voltas na pista, ele acabou conseguindo a pole position.
Porém, na corrida de 10 voltas na pista, Schumacher acabou derrotado por Bauer e Meklau. Apesar de a presença do piloto alemão ter sido uma surpresa no autódromo, cerca de 300 pessoas assistiram ao evento.
Porém, os fãs do ex-piloto da Ferrari ficaram decepcionados pelo fato de Schumacher não ter comparecido à festa do pódio e ido embora sem uma aparição pública.
Quando a nova Hornet chega ao nosso país? Essa talvez tenha sido a pergunta mais feita pelos motociclistas brasileiros nos últimos tempos, mas que finalmente teve a sua resposta. Ela desembarca em abril e bastante evoluída!
Ao contrário de outros modelos que só ganham grafismos e cores diferentes, a versão 2008 da CB 600F Hornet mudou completamente. As alterações vão desde o pacote tecnológico ao novo design, passando por um motor mais compacto e potente.
A expectativa inicial da Honda é vender seis mil unidades até o final do ano. De acordo com a montadora, a ilustre “naked” estará disponível nas concessionárias a partir do mês que vem, ao preço público sugerido de R$ 30.837,00 (versão Standard) e R$ 33.137,00 (versão ABS/CBS Opcional).
Referência entre as motos “street sport”, a nova Hornet traz linhas mais marcantes, modernas e agressivas, com as extremidades mais compactas. Destaque para o conjunto frontal com formas aerodinâmicas, que tem a proposta de minimizar e melhorar a ação do vento.
O restante do conjunto mantém, de forma arrojada, integração entre as linhas da carenagem frontal e o tanque, além da parte traseira da motocicleta que transmite sensação de leveza e velocidade.
A moto ganhou uma nova ciclística, inspirada nas esportivas do Mundial de Motovelocidade. O modelo foi projetado com base no conceito de centralização de massas. Assim, há uma concentração do peso próximo do centro de gravidade da moto associada à redução de massa nas extremidades. O resultado é um comportamento ágil e preciso, tornando a pilotagem mais esportiva, bem como estabilidade em traçados sinuosos e respostas imediatas ao comando do piloto.
A nova Hornet é também mais leve. Seu peso total foi reduzido em 8kg se comparado com a versão anterior. Agora, ela está com 173 kg a seco. Para chegar a esse resultado, os tubos de aço do chassi foram substituídos por uma estrutura de alumínio mais compacta e rígida, proporcionando maneabilidade. Além disso, o motor atual é 8% mais leve.
O propulsor de quatro cilindros em linha, alimentado por injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection), DOHC (Double Over Head Camshaft), 599,3 cm³, 16 válvulas e arrefecido a líquido, agora gera potência máxima de 102 cv, ante 96,5 cv da versão anterior.
A Hornet está em conformidade com a norma Européia Euro3, similar ao PROMOT (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), previsto para entrar em vigor no país em 2009.
Ela será também a primeira moto da Honda fabricada em Manaus (AM) a incorporar o sistema de injeção eletrônica de combustível PGM-FI, que entre os benefícios é responsável pela baixa emissão de poluentes na atmosfera. O mecanismo ainda garante respostas rápidas e lineares ao comando do acelerador, bem como em baixas e médias rotações.
O modelo apresenta uma expressiva relação peso x potência: 1,69 kg para cada 1 cv do motor, comprovando sua vocação esportiva. Colabora ainda para a alta performance a transmissão de seis velocidades, de acionamento suave.
Peso reduzido e respostas precisas
O chassi da CB 600F Hornet é do tipo Diamond Frame. A grande revolução tecnológica, porém, fica por conta da substituição dos tubos de aço por estrutura mais leve e rígida em alumínio fundido.
Os três elementos que compõem o chassi (coluna de direção, trave principal e secção de apoio da balança) são soldados entre si, formando uma estrutura mais compacta do que a anterior. Além do menor peso, a mudança garante resistência e rigidez ao conjunto, resultando em maneabilidade e pilotagem mais precisa nas curvas.
As suspensões também foram devidamente trabalhadas. A parte dianteira é do tipo telescópica invertida (Upside Down), com 41 mm de diâmetro e 120 mm de curso, o que garante conforto durante a pilotagem e maior estabilidade por manter os pneus mais firmes e em contato com o solo.
Já a suspensão traseira é monoamortecida e proporciona respostas progressivas e conforto para o piloto e garupa. Aliada ao chassi na busca por expressivo desempenho, a balança em alumínio ganhou 39,1 mm de comprimento, favorecendo a transmissão de potência ao solo.
Para assegurar eficiência nas frenagens, a Honda disponibiliza duas opções do equipamento: Standard e ABS (Anti Lock Brake System) com CBS (Combined Brake System) Opcional.
A Hornet 2008 passa a ser comercializada a partir de abril utilizando freio dianteiro a disco duplo flutuantes, com cáliper de pistão duplo e diâmetro de 296 mm. Já o traseiro dispõe de um único disco simples de 240 mm e é acionado por cáliper de pistão simples.
O sistema ABS/CBS (opcional), que agregará a linha em maio, será o primeiro a equipar uma motocicleta nacional. A unidade permite que um usuário comum possa frear com total segurança em qualquer situação. Enquanto o ABS minimiza a possibilidade de travamento e, conseqüentemente, o deslizamento dos pneus em superfícies escorregadias, o CBS tem a capacidade de modular simultaneamente a frenagem das rodas dianteira e traseira, com o acionamento do pedal de freio.
A CB 600F Hornet é equipada com pneus largos e de perfil baixo para garantir estabilidade, tração e aderência. O pneu dianteiro é do tipo 120/70–ZR17 e o traseiro com configuração 180/55–ZR 17. As rodas de alumínio de cinco raios possuem desenho exclusivo aro- 17’’.
A motocicleta conta com o H.I.S.S. (Honda Ignition Security System), um sistema imobilizador de proteção contra furto. A tecnologia é considerada um diferencial Honda e proporciona maior segurança ao estacionar o veículo em locais públicos.
Somente a chave original tem capacidade para acionar o motor, devido à identificação por chip eletrônico. Com isso, o piloto fica protegido contra tentativa de furtos com chaves não originais.
Design exclusivo e moderno
O estilo radical e agressivo da CB 600F Hornet chama a atenção. Seu design reforça o conceito “Street Fighter Naked”, uma combinação entre linhas fluidas e formas mais acentuadas e arrojadas aliada à imagem mecânica. Toda a estrutura é focada na leveza e compactação para proporcionar maior esportividade e melhor desempenho.
A carenagem do farol recebeu uma nova geometria em harmonia com o design lateral, que foi segmentado em duas partes. Segundo a Honda, o desenho do tanque de combustível ganhou formas inéditas. Para tanto, necessitou de alta tecnologia de estamparia para moldar as linhas acentuadas, vincos e curvas da peça.
A parte frontal do tanque é mais larga para proporcionar boa autonomia durante a viagem, devido a sua maior capacidade. Agora, ele está com 19 litros, sendo 3,5 litros de reserva. Já a superfície traseira é menor para propiciar melhor encaixe das pernas do piloto.
A lateral recebeu um suporte de pedaleiras com linhas técnicas que se assemelham com o desenho do motor, enquanto a rabeta se assemelha ao suporte das pedaleiras. Para completar, a tampa lateral integra o motor com o assento.
O painel de instrumentos recebeu um exclusivo display digital multifunção, com um conta-giros eletrônico e mostrador analógico em destaque no centro. É possível fazer a leitura do hodômetro total e parciais, indicador da velocidade, nível de combustível, horas, temperatura do líquido de arrefecimento e luzes indicadoras de direção, neutro, farol alto, injeção eletrônica, pressão do óleo, H.I.S.S. (Honda Ignition Security System) e ABS/CBS na versão com este sistema.
O conforto para o piloto e o garupa foi aprimorado. A traseira, mesmo mais compacta, conta com assento mais ergonômico. Em dois níveis, a posição de pilotagem é privilegiada tanto para uso urbano quanto na estrada. Destaque para as alças laterais, deixando o conjunto mais leve nas extremidades e garantindo melhor ergonomia para o garupa. Para complementar, a rabeta está mais curta e termina numa trajetória diferente da do banco formando um perfil semelhante a uma flecha.
Uma das características mais marcantes da CB 600F Hornet é o novo posicionamento do escapamento, que privilegia a centralização das massas, além de contribuir para o balanceamento dinâmico e diminuição do centro de gravidade do conjunto.
Seguindo uma tendência Honda derivada da MotoGP, o componente é curto, encorpado e adota uma ponteira diferenciada em forma triangular. Na prática, resulta em respostas mais rápidas, precisas e garante estabilidade nas curvas e trajetos sinuosos. Sua configuração é do tipo 4X2X1, todo em aço inox e possui sensor de oxigênio e sistema de catalisadores internos.
O novo conjunto óptico é composto por farol com dois blocos ópticos com refletores multifocais sobrepostos e lente de policarbonato. As lâmpadas são independentes de 55W (baixo/alto).
Compondo essa nova estrutura, a lanterna traseira conta com a avançada tecnologia LED (Light Emitter Diode). Num formato fino e integrado ao conjunto da rabeta, o sistema apresenta distribuição do brilho da luz emitida, resultando em expressiva sinalização e visualização em diferentes situações tais como neblina, direção noturna e durante o dia.
As dimensões da nova Hornet também foram alteradas. A relação entre comprimento x largura x altura passou a ser de 2.085 mm x 760 mm x 1.090 mm. A distância entre eixos aumentou em 15 mm e ficou com 1.435 mm. O assento está mais alto com 804 mm e a distância do solo diminuiu 6 mm, hoje com 135 mm.
Disponível nas cores preta e vermelha metálica, o modelo chega às lojas em abril com preço público sugerido de R$ 30.837,00 (versão Standard) e R$ 33.137,00 (versão ABS/CBS Opcional). Os valores não incluem despesas com óleo, frete e seguro. A garantia é de um ano, sem limite de quilometragem.
O italiano Valentino Rossi reconheceu que a mudança de pneus para esta temporada vem provocando problemas de ajuste em sua Yamaha Fiat. A troca da Michelin pela Brigestone foi proposta pelo próprio piloto, que reclamou bastante de seus compostos durante a última temporada da MotoGP. Para piorar, o italiano viu seu companheiro Jorge Lorenzo, que ainda utiliza os pneus franceses, encerrar o Grande Prêmio de Catar na segunda posição, três a sua frente.
"Acho que ainda não estamos prontos, e o ajuste da moto ainda não é o melhor. Nas primeiras voltas fomos bem, mas então a moto começou a perder equilíbrio. Devemos esquecer os ajustes que realizamos durante os últimos anos e começar a trabalhar de novo para fazer a moto trabalhar diferente", disse.
"Acho que precisamos ajustar a moto de uma maneira completamente diferente, porque estes pneus (Bridgestone) têm que ser usados de um modo bem oposto. Mas em não mais que um mês estaremos voando na Malásia, nós somos bastante rápidos, e (Casey) Stoner está no topo com os mesmos pneus", afirmou, comentando a vitória do atual campeão mundial.
"Estávamos esperando uma corrida difícil, pois não fomos tão rápidos nos testes do último fim-de-semana (ocorridos também no Catar)", afirmou o pentacampeão da principal categoria do motociclismo mundial.
"Eu esperava terminar no pódio, mas não foi possível porque tivemos muitos problemas. Tentei ficar próximo a (Dani) Pedrosa e se manter à frente de (James Toseland), mas estava muito difícil", disse o italiano, que ocupava a terceira posição até ser ultrapassado pelos dois concorrentes.
Por fim, Rossi comentou ainda a estréia de Jorge Lorenzo na MotoGP. Atual bicampeão da categoria 250cc, o espanhol colocou a mesma Fiat Yamaha, mas equipada com pneus Michelin, na segunda posição da prova. "Quero dar parabéns a Lorenzo pela ótima estréia desta noite (domingo). Honestamente, não estou surpreso porque sabia que ele era rápido e talentoso, mas ele foi realmente bem em uma corrida dura", elogiou.