Casey Stoner ganhou o rótulo de "quase imbatível"
Após iniciar a temporada 2008 da MotoGP com vitória no Grande Prêmio do Catar, no último domingo, o australiano Casey Stoner ganhou a pecha de "quase imbatível" do chefe-de-equipe da Ducati, Livio Suppo.
"Toda vez em que Casey vai à pista ele é quase imbatível, então temos que lhe dizer ´obrigado´, em primeiro lugar. A moto está começando a trabalhar bem, a velocidade máxima está ainda ali e a capacidade do piloto também, então, vamos continuar a fazer figas", declarou, o diriginte ao site oficial da categoria.
Atual campeão mundial com dez vitórias em 18 provas, Stoner deu mostras na corrida asiática de que pode iniciar um novo domínio na categoria. "Como sempre, Casey realizou um trabalho maravilhoso. O início da corrida foi duro, mas quando ele encontrou seu ritmo registrou ótimas voltas, uma atrás da outra", elogiou Suppo.
Do lado contrário de Stoner está o outro piloto da Ducati, Marco Melandri. Estreante na equipe, o italiano continua tendo dificuldades em sua adaptação, terminando a prova do Catar apenas na 11ª posição.
"Acho que Marco apenas precisa correr. Depois do meio da corrida finalmente ele começou a mostrar bons tempos e espero que isto o ajude a ganhar mais confiança. Ele sabe que o pacote permite ganhar corridas e campeonatos mundiais, então ele só deve acreditar no conjunto que tem", avaliou o chefe-de-equipe.
Quando entrar na pista para o GP do Catar, no próximo domingo, o espanhol Jorge Lorenzo iniciará sua trajetória na MotoGP. Em entrevista ao jornal AS, o atual bicampeão na 250cc afirma que debuta na categoria máxima do motociclismo mundial com a certeza de que um dia será campeão.
"Estou convencido de que um dia vencerei o título da MotoGP", afirmou o piloto, 20 anos, que correrá na Fiat Yamaha. "Não sei quando, mas isto está na minha mente, e sinto que é algo quase certo. Pensar assim é a melhor forma de conseguir (o troféu). Tenho de pensar que posso".
Perguntado sobre seu processo de formação no motociclismo, passando pela 250cc e chegando à MotoGP, Lorenzo destaca os resultados obtidos. "Os dois títulos me caíram bem. Para mim significa muito porque atingi mais conquistas que gente tão importante como (John) Kocinski ou (Tetsuya) Harada, ou o mesmo que (Luca) Cadalora e outros", afirmou, em referência a três pilotos que se destacaram na 250cc e fizeram carreira na categoria principal ¿ sem conquistar títulos, no entanto.
"Isto já é muito, como diz meu preparador físico Marcos. Agora é quando começa tudo para mim porque na MotoGP está o melhor piloto de todos, que é Valentino Rossi, e você está rodeado pelos melhores deste esporte. Agora é quando chega a hora da verdade", declarou, tecendo elogios ao italiano pentacampeão mundial que é seu novo companheiro de equipe.
Sobre a possibilidade de conquistar o Mundial já em sua temporada de estréia, Lorenzo acredita que "nada é impossível". "Você se converte no que pensa e, se penso que posso conseguir mais do que acham os demais, com certeza acabo conseguindo. Porém, é impossível ter 100% de certeza do que vou fazer no primeiro ano".
"Quem pode se sentir mais seguro do que ninguém mais é (Casey) Stoner, que é o (atual) campeão e deve ter uma mentalidade inflexível. Quanto a mim, sou um dos que crê que impossível não existe nada, mas também não vale dizer isto, e sim fazê-lo", completou o italiano.
Que as mulheres estão quebrando os paradigmas no mercado de trabalho já é fato consumado. Cargos e profissões anteriormente dominados por homens agora são ocupados também por Elas.
A afirmação também é válida para o crescente mercado de duas rodas. Dados dos condutores habilitados por categoria e sexo, tabulados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), revelam que, até dezembro de 2007, já são 2.137.286 mulheres habilitadas para pilotar motocicletas em todo o Brasil.
O índice representa 17,3% do universo de 12.296.681 mulheres condutoras de veículos automotores no país.
Apesar de representativo, não é possível determinar se o número de mulheres habilitadas na categoria “A” cresceu nos últimos anos, pois o Denatran não fazia o cruzamento de dados entre categorias e sexo até 2006.
Porém, o perfil dos compradores de motocicletas divulgado pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) indica que o número de mulheres que trocou a garupa pelo guidão tem aumentado.
De acordo com a Abraciclo, em 1996, 16% dos compradores de motocicletas novas eram do sexo feminino. Dez anos depois, esse percentual chegou a 24%. Levando-se em conta que, em 96, as vendas ao mercado interno foram de 275.668 e uma década depois o número ultrapassou 1.280.000 motos vendidas, é possível perceber que as mulheres estão superando os preconceitos e se “aventurando” em duas rodas.
Embora os dados dos compradores de motocicletas em 2007 ainda não terem sido completamente tabulados, Moacyr Alberto Paes, diretor-executivo da Abraciclo, adianta que o percentual não mudou muito.
“Percentualmente não houve grande alteração, mas se levarmos em consideração que, no ano passado, foram vendidas cerca de dois milhões de motos, podemos afirmar que o número absoluto de mulheres que compraram motos novas aumentou”, explica.
Economia de tempo e dinheiro
Um bom exemplo de novas condutoras é a assistente administrativa Elaine de Fátima Pereira dos Santos, de 26 anos. Funcionária da Honda Serviços Financeiros, a jovem aproveitou uma promoção para funcionários da empresa e adquiriu uma Honda Pop 100 em abril do ano passado.
“Sempre quis pilotar moto. Quando comecei a trabalhar na Honda, atiçou minha vontade”, diz ela que roda todos os dias 30 quilômetros entre sua casa no Jardim Santa Cruz, em São Paulo, até a sede da empresa, no Morumbi.
Como primeira vantagem da motocicleta, Elaine aponta a economia de tempo. Outro fator que a fez trocar o carro pela moto foi o bolso. “Antes gastava cerca de R$ 10,00 por dia em gasolina para vir trabalhar de carro. Agora gasto R$ 8,00 por semana com minha Pop”, comemora.
Para Elaine, a única desvantagem de andar de moto é a vestimenta. “Tenho que trabalhar social todos os dias. Não dá pra vir de saia e sapato de salto pilotando a moto. Então tenho que vir de calça jeans e tênis. Quando chego ao escritório, me troco”, relata.
Criando moda
Já a estudante de fisioterapia Andréia Alvarez, de 30 anos, encontrou no scooter Suzuki Burgman AN 125 um meio prático para conciliar as tarefas do dia-a-dia de dona-de-casa com os estudos.
“Com o scooter consigo chegar a tempo nas aulas à noite, pois todo dia tenho que buscar minhas filhas na escola”, conta ela, que mora no Jardim São Paulo e estuda em Santana, ambos na Zona Norte da capital paulista.
Casada com o motociclista Sérgio, atualmente proprietário de uma moto Honda Valkyrie, Andréia sempre quis aprender a pilotar. No Natal de 2006, ganhou do marido o scooter de 125cc. “Dei umas voltas, gostei e fui tirar minha carteira de habilitação. Adorei pilotar”, admite a motociclista, que agora também pilota uma Kawasaki ZX-11 em viagens junto com Sérgio.
Mas o que conquistou mesmo a estudante foi a praticidade do veículo. “Chego no horário e não preciso me preocupar em encontrar vaga para estacionar. Ele é pequeninho e cabe em qualquer lugar”, revela.
Andréia ainda conta que algumas colegas ficaram encantadas com seu scooter e agora virou moda em sua classe. “Já somos quatro mulheres motociclistas, todas com o Burgman. O meu é vinho e minhas colegas de sala compraram cada um de uma cor”, relata. confirmando os dados de que, cada vez mais, as mulheres estão assumindo o guidão.
Parabéns, mulheres, pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado neste sábado!
A Apocalypse Cycles, oficina especializada na criação e fabricação de motos choppers, realizou no mês de fevereiro a entrega da “Moto Precious”.
Finalizada após cinco meses de trabalho, a Precious é uma máquina que se distingue das demais pelo design totalmente exclusivo, idealizado por Ildomar Barden (Nego), seu criador.
Há sete anos no mercado, a empresa localizada em Balneário Camboriú (SC) vem conquistando espaço no mercado nacional e reconhecimento internacional. Seus produtos aliam conforto, segurança, ótima dirigibilidade e finíssimo acabamento, com motor Harley-Davidson e fabricação 100% “hand made” — feito à mão.
A “motonauta” Fabíola Silveira participou do Moto Repórter, canal de jornalismo participativo do MOTO.com.br. Para mandar sua notícia, clique aqui.
A partir desta semana, as motos apreendidas pelos agentes de trânsito do Estado do Rio de Janeiro que estiverem nos pátios do Detran com motores retirados por apresentarem irregularidades, ou forem consideradas irrecuperáveis, em mau estado ou com adulteração no número do motor, serão leiloadas pelo departamento como sucata prensada.
A novidade será estabelecida por uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado, a qual visa coibir o mercado ilegal de peças de motos roubadas.
“Queremos evitar que peças roubadas sejam aproveitadas nas motos leiloadas pelo departamento. Com isso, pretendemos inibir o roubo de motos no estado”, afirma o presidente do Detran, Antonio Francisco Neto.
Segundo dados da Polícia Civil, de 2003 a 2007, cerca de três mil motos foram roubadas por ano no Estado carioca.
