A Arai, tradicional fabricante de capacetes, acaba de apresentar sua linha 2008 de capacetes. Todos os modelos ganharam novos grafismos e alguns receberam novas entradas de ar e aerofólios.
O desenho de toda a linha continua marcado por traços modernos e esportivos. Duas novidades apresentadas na ocasião de lançamento foram as réplicas do capacete de Randy Mamola e Kenny Roberts Jr., que também integram a linha 2008 da marca.
A Repsol Honda está com um bom equipamento para disputar a temporada 2008 da MotoGP. A opinião é do diretor técnico da Ducati, Filippo Preziosi, que se disse impressionado com o desempenho da rival japonesa nos testes coletivos desta semana, em Valência.
No circuito espanhol, tanto Nicky Hayden quanto Daniel Pedrosa já andaram com o novo modelo do time nipônico, que demonstrou um bom desempenho ao fazer o segundo melhor tempo nos dois dias de treinos.
“Notamos que a nova moto deles já tem a mesma velocidade do equipamento que usaram neste ano. Isso é um sinal de que estão fazendo um bom trabalho, porque quando você estréia uma motocicleta, a primeira preocupação é com a confiabilidade. Depois se pensa em performance”, afirmou Preziosi, em entrevista à revista italiana Motosprint.
“Eu vi diversas fotos da Repsol Honda pela Internet e me parece que eles criaram um projeto completamente novo e interessante. Meus homens conseguiram alguns dados, que iremos avaliar. É quase um jogo: as equipes analisam as emissões de gases dos escapamentos e, com base na medida da freqüência, tentam entender como é o motor adversário”, confessou o dirigente, que falou também sobre a nova máquina da Ducati, ainda desconhecida.
“Não estamos planejando nada revolucionário. A nova moto está sendo desenvolvida na fábrica e fará a sua primeira aparição em público durante os testes de Jerez, entre 27 e 29 de novembro. Não haverá diferenças visíveis. Apenas pequenos avanços para melhorar o conjunto”, revelou.
Em 2007, a Ducati conquistou o título de pilotos — com Casey Stoner — e o de construtores ao vencer 11 das 18 etapas disputadas. A Repsol Honda, que levou o vice-campeonato com Daniel Pedrosa, faturou apenas duas corridas.
Casey Stoner expressa seu desapontamento com as pessoas que não deram a ele crédito suficiente, por suas vitórias na MotoGP deste ano.
O australiano dominou esta temporada, mesmo sendo seu primeiro ano com a Ducati, mas alguns de seus rivais apontaram a motocicleta e os pneus como os causadores de seu sucesso.
“Parece que quando eu venço o mérito é dos pneus, mas quando Valentino Rossi vence, o mérito é dele. Toda vez ele explica as razões por não ter vencido, creio que todos acreditam nele. Estou convencido de que merecemos o título”, diz Stoner.
E completa: “Parece que não importa o que eu faça na corrida ou o modo como pilotei. De qualquer modo não faz diferença”.
O atual campeão aponta as supostas razões de seu sucesso ter mudado ao longo do ano: “No começo diziam que eu estava vencendo por causa da motocicleta, que era muito veloz e depois devido aos pneus. Ninguém consegue encontrar outras razões para as minhas vitórias, parece que não foi mérito meu”.
Ontem, vivenciei o ‘perigo’ de se ter uma Hornet 600cc em São Paulo e, por isso, faço das palavras de nosso leitor Renato, de Embu / SP, as minhas: “A moto é muito visada, muito mesmo”.
Por volta de 13h30 saí com a Michele Fim, também funcionária do MOTO.com.br, na garupa, para ir almoçar na casa dela. Durante metade do percurso nada de anormal havia acontecido, mas em um determinado momento quando paramos em um farol, dois indivíduos em uma Twister preta começaram a conversar e gesticular sobre a moto.
Ao sinal verde saí calmo e tranqüilo, mas no decorrer do percurso percebi que estávamos sendo seguidos. Onde virávamos eles também viravam, onde eu cortava, eles também cortavam.
Em determinada avenida olhei pelo espelho retrovisor e os indivíduos estavam um pouco mais distantes, ao notar que podia despistá-los não hesitei e acelerei um pouco mais, conseguindo perdê-los de vista.
Depois desse episódio, continuei a seguir meu caminho. Passadas algumas ruas e avenidas, já perto da casa da Michele, notei que outra Twister, só que desta vez amarela, também estava nos seguindo.
O mesmo que havia acontecido anteriormente estava acontecendo de novo, mas mesmo assim segui meu caminho, sempre olhando no retrovisor.
Estávamos em uma avenida e virei em uma rua à direita, olhei no espelho e lá estavam eles atrás de nós. Mais 20 metros na frente, virei na rua da Michele e eles cada vez mais perto.
Quando chegamos no prédio onde ela mora, o portão estava abrindo, para a nossa sorte, pois quando reduzi e entrei no prédio os indivíduos com a Twister amarela logo pararam na frente da porta da garagem e ficaram olhando, como se fossem esperar para roubar.
Depois de almoçar, saí e olhei para verificar se ainda não estavam nos esperando, mas não vi nada. Entrei, falei para a Michele subir na garupa e fomos embora por outro caminho.
Por sorte nada nos aconteceu. Por isso, independente da moto que você, leitor, tiver sempre fique atento nos retrovisores e no que está acontecendo ao seu redor, é melhor pecar por excesso de atenção do que por falta.
Deixando a parte preocupante de lado, pude verificar que a menina da Honda, mesmo com garupa é bastante ágil e devido à sua elevada potência e torque, mesmo com duas pessoas na moto, ela responde a todas as acelerações.
Confira abaixo os principais atributos deste modelo:
• Motor DOHC, 599 cm³, 4 cilindros em linha, 16 válvulas, arrefecimento a líquido: super compacto e leve, de elevada potência e torque (alcança elevadas rotações que podem chegar às 13.000 rpm).
• Câmbio de 6 marchas: permite encontrar a marcha mais adequada para obtenção de acelerações e retomadas de velocidade.
• Suspensão dianteira telescópica e traseira monoamortecida com balança em alumínio: mantém os pneus sempre em contato com o solo, conferindo estabilidade nas curvas e conforto, além de agilidade no uso urbano.
• Sistema de freios com disco duplo flutuante e cáliper de duplo pistão na dianteira e disco simples na traseira: asseguram frenagens potentes de reação imediata.
• Sistema de proteção H.I.S.S. (Honda Ignition Secutiry System) de identificação eletrônica da chave de ignição: a chave é dotada de um chip que libera uma mensagem ao módulo de ignição, liberando o motor para o funcionamento.
• Farol com refletores multifocais e 2 lâmpadas sobrepostas em sistema “Piggy-back”: projeta uma iluminação potente e constante, com menor índice de dissipação.
• Ganchos retráteis de fixação lateral: facilidade para transportar pequenos volumes sobre a parte traseira do assento.
• Painel de instrumentos totalmente eletrônico: é completo e compacto, com hodômetro total, 2 parciais, relógio digital, tacômetro e marcador da temperatura do líquido de arrefecimento, garantindo facilidade no monitoramento da motocicleta.
• Rodas em liga leve de alumínio e pneus radiais sem câmara: garantem ótima aderência, dirigibilidade e esportividade.
A Suzuki aproveitou o Salão de Tóquio para apresentar o Gemma, um scooter conceitual que chamou muito a atenção dos visitantes por sua forma esticada.
Equipado com um motor quarto tempos de 250cc, o pequeno scooter é uma alternativa de conforto e mobilidade ao caótico trânsito urbano, como definiu a montadora na ocasião de sua apresentação.
Apesar de ser apenas um veículo conceito, houve muita especulação por parte da imprensa local pelo nível de detalhamento e acabamento do veículo, o que poderia demonstrar que o Gemma estivesse já em desenvolvimento.
A montadora não revelou mais detalhes da novidade.